Toronto – Dia 1

Primeiras Impressões no Canadá: turbulências, imigração e um jantar inusitado

Na sexta-feira à noite, comecei minha aventura rumo ao Canadá. Meu voo estava programado para sair às 20h, mas devido a uma manutenção de última hora e à espera por documentação, só decolamos às 21h45. Para completar, o trajeto foi turbulento ao passar pelo Caribe – os furacões deram o tom!

Conexão em Houston: clássica imigração americana

Chegamos em Houston às 5h30 da manhã, onde encarei a já conhecida fila interminável da imigração. Foi mais de uma hora e meia para passar pelo processo, mas tudo correu bem. Após as perguntas padrão, o oficial até brincou: “Por que você veio estudar inglês se já fala tão bem?” Com três horas até o próximo voo, aproveitei a internet grátis para ligar para minha mãe. Essa pausa ajudou a aliviar o tédio de esperar por conexões matinais – que, sinceramente, são as piores!

Chegada no Canadá: mais imigração e um transfer atrasado

No Canadá, a imigração foi surpreendentemente rápida. Em menos de 5 minutos, já estava liberada e ouvi outra piadinha sobre minha escolha de estudar inglês lá. Peguei minha mochila e fui para a área de desembarque, onde o transfer deveria me buscar às 13h15. O problema? Ele não estava lá! Sem internet ou telefone, entrei em pânico. Felizmente, encontrei o centro de orientação para recém-chegados, onde uma atendente simpática me ajudou a ligar para a empresa. O motorista chegou cerca de 20 minutos depois. Ufa!

Conhecendo minha homestay

Cheguei à homestay após 30 minutos de trânsito. Maria, minha anfitriã, me recebeu com um sorriso e apresentou sua filha e as regras da casa. Depois de desfazer a mala e ligar para minha mãe, decidi explorar o bairro, mesmo sem muita vontade. O bairro é puramente residencial, com comércio praticamente inexistente – e “perto” significa 15 minutos de caminhada. Após a volta, tomei banho, troquei de roupa (não necessariamente nessa ordem) e tirei um cochilo.

Jantar surpresa e fim do dia

Acordei às 19h30 com Maria me chamando para jantar. Estava faminta, mas o cheiro não era animador. Tinha duas opções: algo com queijo e espinafre ou uma “pasta.” Escolhi a segunda, mas não esperava pelo prato: carne moída com macarrão, coberto por purê de batata. Um pouco estranho, mas comi o suficiente antes de me render ao sono. Assim terminou meu primeiro dia no Canadá – cheio de desafios, mas também de conquistas.